Sem dúvidas, sem dívidas!

Alguns tem encarado toda boa obra como investimento, e no final, querem os dividendos, por isso buscam o controle, e para tal, estão dispostos à tudo, inclusive a parecer gente de bem. Deveria ser diferente, concordo, toda boa obra deveria ser totalmente gratuita e voluntária. 

Mas os “obreiros investidores”, querem receita, e não precisa ser financeira, quase nunca é, estão garimpando outros ativos, principalmente reconhecimento, tapas nas costas, crédito, e se possível, um post para coroar. Não tenho  nada contra isso, fico feliz quando alguém se lembra da gente, mas precisa ser espontâneo e vir do coração. E se não não é espontâneo, não é confiável, nasceu com problema, ou no mínimo, tornou-se viciado e defeituoso.  

Estes tais "servos da reciprocidade”, não são obreiros da graça generosa, pelo contrário, na sua maioria, são atrevidos, emissores de promissórias, metidos e totalmente alienados, que usam sua pretensa boa obra para obter fama, promoção, e por último; algum destaque. 

Já os obreiros da graça, sabem que tudo é favor e que receberam um presente ao qual não conseguirão pagar jamais, dão de graça aquilo que receberam gratuitamente. E por este motivo, não ficam colocando cargas pesadas sobre ninguém. São um tipo de gente grata e não capciosa, que não deixam a oportunidade de fazer o bem só porque não tem ninguém olhando. Não fazem pensando no retorno e nem mesmo no crédito. Não fazem para si, tudo que fazem, fazem para o Senhor! 

É preciso fazer o bem e andar em amor, até aí todo mundo sabe, mas ser gente de bem, e amar, não nos torna patronos de ninguém. O desejo de poder, seja ele qual for, se tiver em vista apenas controle de pessoas, é indigno e doentio. E digo o pior: o desejo de controlar é tão ruim quanto à falta de ajuda. 

Não é porque estamos em melhores condições que podemos usá-la afim de obter vantagem, exigir e extorquir emocionalmente o outro. E finalmente afirmo: Se não reconhecerem a boa obra que fez, não censure, não bloqueie, não taxe-os de ingratos, pois talvez o problema não esteja neles, e sim, na intenção que esteve à mostra demais. 

Não coloque o favorecido do seu cuidado como devedor, um pouco menos de crueldade faz bem a todo mundo nestes dias tão duros. Seja afetuoso, ame sem taxar, tenha dedicação livre de qualquer ônus. O que fez, fez para Deus, fez pelo um irmão, e por último, fez por você também. 


Paz e bem! 

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