Saudades para Sempre!

Data que escrevi esse texto: Domingo dia 12 de Dezembro de 2010

Hoje é o inicio de dias mais difíceis. Hoje escrevo esse texto com dor no coração, e com muita tristeza. Encontrei o dia mais difícil da minha vida e como ele é amargo. Deus levou Minha Vó Diná. Simplesmente a levou. Acho que ele disse: “Vocês já aproveitaram muito ela ai, agora, quero tê-la comigo”. Ele deve ter pensado assim. Mas é tão difícil dizer "ADEUS VOVÓ", e se despedir para sempre. Difícil chegar e não encontrar aquela que pela vida teve por missão ensinar como se ama, fez isso amando cada um, em cada dia, em cada hora. Amar para ela era um sinal de respeito a Deus e a vida que ele nos deu. Um sinal de respeito! E assim que ela sempre vai ser. Nela, difícil era encontrar defeitos, porque alí havia multidões de qualidades – Deus Levou minha Vó – Não, não é fácil. E com ela, levou um pedaço de nós, um pedaço da nossa vida. Tenho SAUDADES. Ela vai se espalhar pela minha vida inteira. Saudades! Saudades do sorriso, das historias engraçadas, das palavras que ela mesma criava, saudades dos seus abraços, e de dar nela um beijo de cumprimento que sempre dei, bem na testa, saudade de vê-la se preocupando sem motivo nenhum para preocupação, saudade de vêo, saudade de vndo sem motivo para nenhuma preocupaço de cumprimento que sempre dei bem na testa.abraço vr ela mesma. -la sentada no sofá dando aqueles "cochilões" e de brincar com ela a chamando de "minha velha" ou "veínha". Ela tinha uma vontade pela vida que jamais vi. "Lutar sempre". Desistir para ela nem era uma opção. Ela era assim. Ela lutou. Poxa! Que saudade eu tenho, de ir na Fazenda, e lá na entrada encontra- lá logo na porta. De sentar na mesa e conversar, às vezes eu não tinha assunto, mas ela sempre tinha muito a dizer. Saudade de comer aquele biscoitinho e tomar cafezinho que sempre oferecia, ou de comer o doce de goiaba e o queijo fresco que nunca faltavam. De vê-la fazendo caminhada logo de manhã lá na fazenda, com uma toquinha verde na cabeça, um paletó preto com as mangas arregaçadas até o cotovelo porque eram curtos e uma calça moletom meio cinza, não sei se era por causa da sujeira, ela passava na porta de casa durante o percurso, eu tirava leite no curral de casa, então todo dia quando ela passava mechia comigo "isso não é hora de tirar leite não rapaiz, o sol já ta quente". Que saudade! O tempo podia voltar atrás, tantos problemas seriam poupados e tantas palavras seriam ditas se ele voltasse. Mas não volta. A vida continua! Continua como a significação do seu nome; Diná "Aquela que foi julgada". O que tinha que ser já teve seu julgamento. Eu poderia escrever muito, mas tudo que eu escrever seria insuficiente para dizer o quanto ela era importante. Tudo! Pequena na estatura, mas com o coração Gigante. Hoje encerro esse texto porque ele não cabe praticamente nada daquilo do que foi Maria Diná Ferreira.

Hoje não escrevo nada de ensinamento, mas escrevo dedicando àquela por quem fui ensinado.

Para Sempre Com muita Saudade e com Boas e Belas Recordações. Vou amá-la.

Paz e Consolo

Eduardo Mendes... Para ela "Dudu" o filho do Cleison.