Valentia modesta

Na última segunda como de costume, tivemos nossa célula de homens com a ministração do Pr Douglas, que trouxe uma palavra poderosa. Sem dúvida ele está mais perto de Deus. Douglas é mais que um amigo, é um irmão que Jesus me deu. E caso ache exagerado tudo que acabei de dizer, tudo bem, não há problema, para mim é um exagero justificado. (Risos)

O tema era sobre Gideão e seu temor e ocupação com às coisas pequenas, malhado o trigo para si, trabalhando duro no lugar errado. Gideão está salvando a sua colheita, mas Deus quer que Gideão salve o povo. Gideão reuniu o trigo, Deus quer que Gideão reuna gente. Gideão está fazendo algo para si, mas Deus quer que Gideão faça algo aos seus irmãos.
    Para alguns Gideão era um zero a esquerda, mas Deus não chamou-o disto, pelo contrário, chamou-o de VALENTE, contrariando toda expectativa de avacalhá-lo. Muitos dos israelitas haviam debandado, fugido para às cavernas e se escondido com enorme temor. Mas Gideão continuava na terra de seus pais. Não saiu correndo como os demais procurando um esconderijo, mesmo sob enorme pressão e mesmo quando todos correram, Gideão continuou.  É verdade que precisou mudar a forma do que fazia para não chamar a atenção, mas não deixou de fazer o que era preciso mesmo sob o perigo de ser saqueado, ou o pior, ser morto. E é exatamente neste cenário que Deus aparece para o filho de Joás, O Senhor não quer mudar a natureza do que Gideão faz, mas quer ampliar o que ele faz. Gideão estava cuidando da sua casa, mas Deus coloca-o diante da responsabilidade de cuidar de Israel, seu povo, e por este motivo chama-o de corajoso, mesmo quando estava “míope” e não conseguia ver nada sobre si, Deus viu. O ambiente tentou submeter e intimidar Gideão, a armadilha estava posta até que Deus aparece e livra-o dela.

E da célula de segunda extrai algumas lições importantes que faço questão de reforçar:

1- Não há nada de errado em fazer algo de bom para si. Mas há mais valor em fazer pelos outros. 
2- Diante do plano de Deus, precisamos avaliar melhor o nosso.
3- Precisamos estar disponíveis para fazer a vontade de Deus, não fazê-la, sabendo qual é, e por quem lutamos; é falta de coragem.
4- Precisamos avaliar a dimensão do que nos fazemos em detrimento do que podemos fazer.
5- Deus amplia o que Gideão faz: é sempre assim, Deus não chegou para impedir, mas para impulsionar.
6- Deus não mudou a natureza do que Gideão fazia, mas mudou o que Gideão era e depois o encorajou-o para o que faria.
7- Deus usa Gideão para livrar e encorajar os seus irmãos tirando-os da obscuridade de suas cavernas. Há sempre espaço para ser luz para o caminho do outro. 
8- Mesmo quando todos correram Gideão continuou, portando, não pare até que algo sobrenatural lhe aconteça. 
9- Ele não deixou de fazer o que era preciso, mesmo quando tudo se tornou difícil e havia perseguição.
10- Quando deixarmos de ver algo importante sobre nós mesmos, Deus continuará vendo.  


Texto base: 

Juízes 6:2,11-12 

2 E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covasque estão nos montes, as cavernas e as fortificações.
11 Então o anjo do Senhor veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.

12 Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso.



Att, 

Eduardo Mendes 

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