Paixão às cegas?
Os especialistas de botequim, há uma porção deles, um a cada esquina vão se amontoando, cheio de opiniões apaixonadas, partidários, oportunistas e ideologizados. A maioria não defende a verdade, aquela que está posta ante aos fatos, cuja interpretação não pode escorrer pelos tendões faceiros e nem ceder a gracejos diminutivos. A verdade é o que é, portanto não pode-se lasque-á-la sem deturpá-la. Alguns trazem aspectos da mesma e a partir do aspecto querem firmar uma doutrina, um dogma, uma religião, que mais parece uma seita, na certa o é. Pois sem toda a verdade, o que se cria é uma farsa, isso no sentido intencional. E contando que não tenha sido deliberado, é no entanto um grande equivoco. E para dar legitimidade à uma farsa, na esmagadora maioria precisa-se de atores, gente que seja capaz de entreter público, que faça-os ficar entusiasmados, distraídos à ponto de ignorar a lógica virtuosa da verdade e se apegue à um discurso florido. Porém advirto: por mais que seja em parte verdadeiro, é todo mentiroso, pois uma verdade incompleta é uma mentira das maiores. Como diria Dr. Martyn Lloyd Jones "não se interpreta um bosque pela árvore, correrá o risco de diminui-lo à uma experiência, portanto, intérprete-o depois de todo conhecê-lo. Nunca interprete do particular para o geral, mas do geral para o particular". Pense nisso!
Att,
Eduardo Mendes
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