Não mate a mensagem


Há muitas pessoas tentando matar a mensagem, deixando-a morrer deliberadamente, tudo isso, com a intenção de domesticá-la, colocá-la debaixo de sua mobilia pessoal, ou até reduzi-la caprichosamente. Um feito de tolos e arrogantes, que na maioria das vezes saem frustrados, pois percebem, depois de um tempo, que a mensagem não pode ser reduzida por capricho, vaidade ou interesse. Não é de hoje que há gente usando o privilégio de ser embaixador e mensageiro para cometer excessos e abusos. Usam a mensagem e a revelação para dar respaldo à tirania. Mas estes pseudo-mensageiros da revelação não estão conseguindo o maior dos feitos, que é: reduzir a mensagem aos seus ditames. E quando tentam fazer isso, comprimindo-a forçosamente, dão nota da sua real intenção, que nem de longe é exposição sincera da verdade, ao contrário, na maioria das vezes esta interpretação é pessoalíssima, tendo como base o ego e um pretenso senso de justiça própria. E partindo dai, toda crueldade fica licenciada, e o pior, normatizada. 

Usam a luz da verdade, mesmo estando longe do seu foco, e assim, utilizam fragmentos como se fossem o inteiro e, não parte dele. E no final, estes pseudo-mensageiros, precisam cristianizar o Cristo, para que ele dê fim aos seus interesses e seja autoridade última. A mensagem do evangelho precisa ser inteira, ela é escandalosa para este mundo, e toda capacidade de entendê-la sem a mente de Cristo, gera certo tipo de  confusão, principalmente entre o que é licencioso ou arbitrário. 

A mensagem é sobre o AMOR glorioso de Deus, encarnado através do filho, que em sua morte revelou-nos quão terríveis éramos, todos nós, sem distinção nenhuma e, através da sua ressureição, exaltou à Deus gloriosamente. No seu triunfo, ofereceu-nos graciosamente comunhão pessoal e eterna. Todos os que creem no filho, sem distinção podem viver com confiança plena. 

A mensagem da cruz revela algo que existia antes dela, o AMOR. Sem amor, a mensagem morre e até o mensageiro vira juiz. 



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