Paz boa, é amor!
Eu confesso que nunca tive um sábado com tanto gosto de
saudade quanto este último. Estava em casa e era principio da noite, um dia
pouco movimentado, lá fora um céu nublado, prometendo bastante chuva, me
apressei com o banho e logo busquei um cobertor, deitei no sofá, liguei a TV,
mas não tinha nada de interessante ou talvez até tinha, nem sei. A mente estava longe, não preciso ser preciso, mas estava à muitos quilômetros dali. Abri a galeria de fotos, comecei a viajar, uma imagem pode dizer muito, principalmente para despertar a memória da gente, é engraçado, mas até parece que memoraria tem cheiro. De repente uma “paz boa”, aquela que produz alivio e frio na barriga ao mesmo tempo, que tempera no destempero, foi tomando os sentidos que existiam. A
chuva já começava a cair, estava intensa e não cedia nem sequer por um minuto, comecei a escrever uma carta, nem sabia se ainda à entregaria, mas em algum momento ela me alertaria ao menos do que já senti um dia. O coração acelerava e as palavras iam subindo, uma a uma e todas foram preenchendo o papel, foi quando percebi que já tinha muito a contar, quem sabe então era hora de encurtar os quilômetros. Pensei comigo:"há muitos impedimentos", mas tão logo me retruquei: "não posso começar a dar motivos para não tentar".
Att,
Eduardo Mendes
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