Nem tão perto. Nem tão longe;
Esse
foi o lema, desde quando tudo começou; “Nem
tão perto, mas nem tão longe!” Vou resumir, era feriado, parecia um dia
qualquer, bastante calor, porém mais calmo. Nada de muito trabalho, poucas
pessoas na rua, trânsito parado e eu com uma missão: reaproximar-me daquela que
por uma semana havia sumido, eu havia chamado sua atenção, ela ficara triste,
talvez eu tenha exagerado mesmo e uma semana sem a ver já era muito tempo, até
mesmo para um amigo. Vim para casa pensando em que assunto puxar, até que achei
algum, era fim de dia e poderia ter sido uma segunda qualquer, sim, mas hoje
acredito que foi o principio de várias manhãs, de tardes e de noites. Então
passei a desejar feriados com conversas ao seu lado, com olhares revelando
amores apaixonados, passei a desejar sua companhia no mesmo instante que disse
que existia. Ei... eu já te percebia!
Já havia visto seus sorrisos, só achei ousadia tê-los, mas hoje não penso em
ficar longe deles nem mesmo por um dia. Já tinha visto o quanto é linda, mas
não estou falando só de ter um corpo bonito como tem, nem dos cabelos longos e
escuros maravilhosos, da pele sedosa e do olhar meigo, nem mesmo da doçura na
voz que me desmonta por inteiro, isso já faria de você a mulher dos sonhos de
qualquer homem, mas sua beleza por fora vem de dentro, do seu tesouro intimo,
do coração nobre, de intenções puras, verdadeiras, alguém que prefere cantar do
que chorar, que não gosta de se emocionar, mas vive se emocionando por qualquer
coisa, porque não consegue ser diferente disso. Sim, foi uma segunda
reveladora, com ciúmes amigos, eles nos uniram, mesmo quando me pediu para
haver distância, eu não consegui, até tentei, mas foi mais forte do que eu. Percebi
que preces são ouvidas, que de repente algo divino e sobrenatural pode
acontecer, e aconteceu! Eu não encontrei perguntas quando te vi, mas achei em você
as respostas certas para esta vida. E o que mudou? Respondo. Tudo! Não é perto
ou longe mais a afirmativa, hoje é outra; Nem tão rápido, mas nem tão devagar.
Eduardo Mendes
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