Sobre a Alegria e o Amor

Parecia que iria chover o céu assinalava que seria uma tempestade, o velho reúne os discípulos a beira da lareira na humilde cabana, todos se acomodam e logo o silêncio vai se instalando. O velho pergunta: “Estão sentindo esse cheiro”? Ventava forte e algumas gotas d’agua já caiam sobre o telhado. Ninguém responde pensando ser mais um dos enigmas do velho ancião, então ele insiste; “Vocês podem sentir? Todos continuam calados, então até que ele se levanta, vai até a janela e diz: “Estamos falando à semanas sobre a natureza, sobre a vida e seus ciclos, estamos falando de fazer o bem. Vejam lá fora! Deus esta regando a sua própria natureza. Isso cheira bem! Deus está nos mostrando como se cuida de algo que é seu. Ele esta derramando do céu parte dele, é assim desde muito tempo”! Os alunos ouvem quietos, a chuva parece ficar mais pesada a cada palavra do velho. Ele continua “Vejamos essa flor”. O velho tinha algumas plantas na pequena cabana, um dos seus alunos vai até a varanda, pega o pequeno vaso de madeira e entrega ao mestre. Ele continua: “Essa flor é minha, sou o responsável por ela. Um dia colhi algumas sementes no campo, e, no momento que fiz isso me comprometi a cuidar de: primeiro; preparar a terra, escolher um bom vaso, um bom lugar, me preocupei em aduba-la, em fazer como Deus não sendo Deus, mas tendo uma partícula da sua grandeza dentro de mim, o seu amor, por isso a rego todos os dias. Essa flor chama-se azaleia, que significa alegria e amor. Mas ela é bonita assim por uma decisão minha em cuidar, em proteger, em fazer que o sinônimo dela seja o que me move pela vida, não é uma flor que me traz a vocês, mas o principio de colher sementes em campos e o transforma-los em Alegria e Amor.

Pense Nisso!

Eduardo Mendes

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