Casa do Lado

Um dia fui até minha caixa de correio e lá encontrei apenas uma carta, era de manhã ainda, a cidade silenciosa, apenas o barulho distante de alguns carros. Na carta não havia remetente só algo escrito “ao homem da casa do lado”. O texto dizia: “Na casa do lado as pessoas parecem se amar bastante, um amor não fingido, mas bonito, com gestos, com atitudes, com preocupações e demonstrações de carinho e de cuidado. Na casa do lado as pessoas se abraçam, se sentem, se acolhem, se refugiam, a casa do lado parece segura. A casa não é grande, é do mesmo tamanho da minha, mas o que para mim a diferencia de todas as outras desse bairro de casas iguais é o que há dentro delas, pessoas de verdade, o que diferencia é o tamanho de seus corações. Obrigado por morar aqui perto!”. Terminei emocionado a carta, e a mantenho guardada, e, quase todo dia a leio. Aprendi uma coisa. Se a casa é minha, faço a decoração que eu escolher.

Abraço

Eduardo Mendes

e-mail: eduardomendes@nacaoprimitiva.com

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