Oceano
Um dia ví algo azul demais para mim, queria poder embarcar naquela barco e fazer a viagem dos meus sonhos, eu só havia conhecido pequenos riachos e pequenos lagos na minha vida, mas agora eu tinha encontrado para onde todas águas correm. Fiquei me imaginando sobre aquele manto azul, que eu não sabia onde começava e nem para onde ia. “Era azul demais para mim”. Foi o que eu disse, era infinito, era grandioso, era extraordinário. Mas eu gosto de saber para onde estou indo, pra mim isso é mais que suficiente, eu não preciso me aventurar em algo que não “da-pé”, então decidi ficar por aqui mesmo, onde a terra está à vista e a paisagem é maravilhosa, onde os riachos e os pequenos lagos não são maiores do que minha imaginação, mas são de uma beleza encantadora, e jamais me surpreendem com alguma maré, ou com alguma onda e principalmente com tempestades. Aventureiros não medem conseqüências e as vezes não aproveitam a viagem, eles ficam em meio a tempestade, no meio do caminho. Gosto de saber onde estou pisando. Enquanto isso, em chão firme, sonho bastante!
Abração
Eduardo Mendes
e-mail: eduardomendes@nacaoprimitiva.com
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